segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Neurônose

Que momento é esse que se foi
e que paira em mim vivo
cortando-me a carne.

Esse regojizo podre
e essa tentativa infâme de me esconder num culpado
numa eterna controle de todas as variáveis.

Eu não quis assim.
não pude, não soube.

Numa calma derradeira
sereno tempo
serena brisa
sereno sono..
Me teletransporta
Rouba de mim esse pedaço de passado.
Me derruba se for preciso..

Quero sentir o doce nessa língua inchada
Quero refletir uma cor alegre nessa pele branca..

Quero o sol do verão
para filosofar sobre qualquer bobagem
e rolar sob a areia de uma praia desconhecida.

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