quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Afinal, para que serve a razão?


Comecei a indagar essa questão, pois sou uma pessoinha essencialmente racional. Vivo buscando verdades, confrontando dilemas, elaborando perguntas... Ás vezes cansa, confesso. Quando minha razão está excessivamente no comando costumo escutar uma música, tomar um banho, dançar ou simplismente ficar descalça.
Esssa estratégia me ajuda a remanejar essa função e ativar outras como a da sensação e a da emoção.
Um outro mecanismo importante para lidar com o excesso de razão é entender que esse mecanismo é limitado, coisas que acreditei piamente há anos atrás, já não tem mais a mesma força, ou a mesma convicção, no ato de assumir as limitações do meu conhecimento me precavejo das atitudes dogmáticas e individualistas.
A razão é uma função mental e está a serviço da constituição do eu diante dos outros. É através da razão que criamos direcionamentos, fundamentos, proteção e nos diferenciamos dos outros eus que nos circundam.
O legal do exercício da razão é cruzar os campos de verdades, é desprender-se dos objetos. Não que isso seja uma tarefa fácil para mim...
Termino com a frase de Goya para me despedir dessa breve reflexão:
" A imaginação abandonada pela razão produz montros impossíveis; unida ela é a mãe das artes e fonte de seus encantos".
Lindo, né?

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